Angelina Jolie e António Guterres alertam sobre crise no Mediterrâneo

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, António Guterres e a Enviada Especial da ONU Angelina Jolie visitaram a sede de resgate naval em Malta na tarde de ontem, domingo, 14 de Setembro , em um fim de semana que aconteceu novos naufrágios de barcos no Egito e na Líbia vitimando vidas inocentes. Jolie e Guterres se reuniram com três sobreviventes de uma das tragédias, que haviam sido resgatados por um navio comercial e levados à Malta pelas autoridades maltesas.

Em Valletta, capital de Malta, Jolie também visitou famílias de refugiados sírios que sobreviveram a uma devastadora tragédia de barco em outubro passado. Entre eles, um casal de Damasco cujos três filhos pequenos morreram durante o acidente, e um médico de Aleppo, cuja esposa e filha de três anos de idade se afogaram. Metade das pessoas que chegam na Europa em barcos são refugiados da Síria e Eritreia.

Angelina e Sr. Guterres agradeceram às autoridades navais por seus esforços em operações de resgate de sucesso que salvaram muitas vidas. Mesmo assim, mais de 2.500 pessoas se afogaram ou desapareceram tentando fazer uma travessia de barco.

Jolie disse: "Todos nós precisamos acordar para a escala da crise. Há uma ligação direta entre os conflitos na Síria e em outros lugares, com o aumento do número de mortes no mar Mediterrâneo. Nós temos que entender que o que leva as pessoas a darem um passo como esse, com medo de arriscar a vida de seus filhos em embarcações lotada e inseguras, é a enorme esperança e o desejo de encontrar um refúgio.

A atriz acrescentou que a situação no Mediterrâneo era parte de um problema maior do crescente número de pessoas deslocadas por conflitos em todo o mundo. "Ao menos que achemos uma forma de combater as causas profundas destes conflitos, o número de refugiados morrendo ou incapaz de encontrar proteção vai continuar subindo", ressaltou.

Os números crescentes de pessoas deslocadas por conflitos em todo o mundo hoje é de mais de 51 milhões.

Comentários

Anônimo disse…
Que bom ver ela fazendo o trabalho humanitário. Notei que os soldados bateram continência a ela e a António. Isso e um sinal de respeito, e um belo gesto.